21 novembro 2006

Gatos

Os gatos são… bichinhos que sempre causaram muito fascínio. Não percebo muito de história do Egipto, mas sei que os gajos tinham muita consideração por gatos, pois deixaram-nos muitas imagens de gatos, ou de pessoas com cabeça de gato. Creio mesmo que eram divindades com cabeça de gato. Os gatos causam tanto fascínio que, ao contrário do que se passa na China, na Europa (quase) não se comem gatos (estou-me a lembrar de um senhor que dizia que um amigo dele já tinha comido tantos gatos, que a cara dele até já parecia um gato – e que lá em casa do amigo, só comia bacalhau!). Mas porque é que não se comem gatos na Europa? Os chineses comem-nos e são a próxima super potência… E lemos no livro “A Academia de Coimbra” que, há muito tempo atrás, havia estudantes que os comiam, que muitos eram especialistas em caçá-los e, inclusivamente, os gatos, nessa altura, fugiam mesmo de quem aparecesse vestido de Capa e Batina; passou a ser mais fácil caçá-los “à futrica” do que de Capa e Batina. E, claro, se há muito tempo atrás se comia gato, nós também tínhamos que comer. Mas, onde arranjar o felizardo que iria poder banhar-se, partido aos bocados, num suculento refogado, ou numa caçarola cheia de vinho? Onde?
Bem, a tentativa de apanhar gatos pelas ruas de Coimbra, nunca deu muito resultado, pois gatos, normalmente, fugiam e, quando não era isso, era a impossibilidade de trazer o gato para casa; até porque, a preguiça em organizar uma verdadeira caça ao gato para o prender e transportar ao “matadouro”, era grande e, apesar de muito cobiçarmos os gatos que víamos, a verdade é que nunca chegámos (e eu falo por mim) a crer verdadeiramente que algum dia viríamos a comer gato. Íamos ficando por rapar um ou outro gato mais manso que sentisse as tesouradas como carícias. Assim, lembro-me de um gato lindo e bastante peludo, preto, muito meigo e, acima de tudo, com coleira, que rapámos perto da casa do Marralheiro; a noite de rapanço não devia ter corrido muito bem e, por isso, quando eu, o Tomásio e o Marralheiro nos aproximámos da casa deste último, a visão do gato manso foi um tónico para nós e toca de ver se ele queria umas “festinhas”; lembro-me de ver o Tomásio a rapar o gato e de ele se rebolar todo a ronronar; eu e o Marralheiro fizemos o mesmo e o desgraçado do felino, que era, como já disse, lindo e peludo, ficou parecido com um vulgar gato tinhoso! Ainda hoje me rio só de imaginar a cara dos donos ao verem o estado em que o bicho lhes apareceu lá em casa, e das pragas que devem ter rogado a quem lhes fez aquilo ao “bichinho”. Deve ser por isso que eu sofro tanto!
Voltando ao apetite que os gatos causavam em nós (quando penso em gatos até começo a salivar como os cães de Pavlov), nós costumávamos ir, naquela altura, com muita frequência, passar fins-de-semana a Mira, a casa da namorada do Salgueiro. Éramos lá muito bem recebidos, comíamos e bebíamos muito e íamos sempre com a esperança de filar o dente nalguma moça da vila ou arredores. Acontece que a mãe dessa rapariga tinha muitos gatos, ou por outra, dava comida a muitos gatos que por ali havia; nós, claro, andávamos sempre a dizer o quão “lindos e vermelhinhos” eram esses gatos (vermelhinhos, sim, pois já os imaginávamos “amanhados” e tudo!) e nunca nos cansávamos de lhe pedir um gato maior e mais gordo que ela lá tinha. Ora, esta conversa sucedia-se todos os fins-de-semana que lá íamos, mas a boa senhora dizia que era incapaz de dar um dos “seus gatinhos” para o fim que nós pretendíamos.
Um fim-de-semana qualquer, estava a senhora na cozinha, com a porta do quintal aberta, e eu estava lá com ela; o resto da maralha não sei onde se encontrava, e eu falava então com a senhora, quando o bichano aparece… como era costume, lá lhe gabei o gordo gato e lhe disse que ela ainda mo havia de dar. A senhora cala-se, olha para mim muito séria e disse, quase num murmúrio: “eu dou-lhe o gato; estou farta de tantos gatos… dou-lhe o gato; se arranjar como o levar, eu dou-lho”. Nem queria acreditar no que estava a ouvir e saí de casa à procura de um caixote. Encontrei, por trás de uma mercearia, uns caixotes de fruta vazios e trouxe-os. A senhora chamou o gato gordo e ele veio, inocente. A senhora agarrou no bicho e meteu-o dentro do caixote e pôs outro por cima, para ele não sair. Com o gato fechado, fui pedir a chave do carro do Branquinho e lá fomos meter o petisco...
Fomos, mais tarde, para Coimbra e rumámos de imediato ao Convénus Mustinto deixar o “jantarinho”, como nós chamávamos aos gatos. Nesse dia, mais tarde, lá fomos nós tratar do mais difícil, que era roubar a vida ao animal, a fim de podermos conservar a nossa dieta rica em carne. Fomos então eu, o Marralheiro, o Salgueiro e o Brandão fazer o que tinha que ser feito – o Branquinho, coitado, não pôde ir... O Marralheiro tinha idealizado um sistema com uma cana e uma corda atada na ponta da cana e enfiada pela cana até à outra ponta, de forma a formar um laço que pudesse ser apertado, puxando a corda na outra ponta e permitir que o gato fosse asfixiado; o Salgueiro ofereceu-se para fazer esse serviço e lá enfiou o laço para dentro da caixa de fruta, tendo conseguido, com não muita dificuldade, enfiar o laço no pescoço do gato; puxou a corda e o gato começou a estrebuchar; o Salgueiro ficou firme e o gato tornou-se violento, dando muitos safanões e enfiando as patas, com as unhas de fora, para fora da caixa da fruta; os gritos de fúria do gato eram horrorosos, e eu senti-me a ficar com pele de galinha, ao ver aquele espectáculo; o Gato torna-se cada vez mais violento e consegue começar a partir a caixa e noto, com horror, que a cana estava a começar a estalar; penso, no meio daquele turbilhão de horror, que se o gato se consegue soltar, furioso e assustado como está, vai-nos arranhar todos, mas havia ali várias mocas e o Marralheiro e o Brandão pegam cada um na sua; o gato parte a caixa e só já está preso pelo laço e pela cana, que vai abrindo cada vez mais; o Marralheiro levanta a moca para dar uma mocada no gato e, em vez disso, dá uma mocada no Salgueiro, que se aguenta e não solta o animal (pobre Salgueiro, ficou com um galo enorme e teve que justificar à namorada – a dona do gato – que bateu com a cabeça numa porta, meio estremunhado, ao acordar); nesta altura, começa uma chuva brutal de mocadas a caírem na cabeça do gato, dadas pelo Brandão e pelo Marralheiro; olho horrorizado para aquilo, mas já estávamos num caminho sem regresso possível – naquele momento, ou era o gato a morrer, ou éramos nós a ser todos arranhados; o gato continua a soltar gritos horrendos e a debater-se com violência e o Marralheiro e o Brandão continuam a soltar mocada na cabeça do felino, com o Salgueiro a segurar uma cana cada vez mais aberta. Meus amigos, custa-me um bocado lembrar isto, mas eu vou continuar a contar exactamente aquilo que vi, e vi o gato já com um olho meio de fora, com o crânio rebentado e com os miolos a verem-se e a continuar a debater-se e a gritar como se nada fosse. Dizem que os gatos têm sete vidas, mas aquele tinha, de certeza, oito. A cena era horrível e parecia nunca mais acabar, mas, felizmente, após muita mocada, o gato cedeu e parou; se calhar aquilo não durou mais de dois ou três minutos, se calhar foram quatro ou cinco, mas pareceu uma eternidade: o gato estava morto! Com a adrenalina no máximo, com o coração a dar 150 batidelas por minuto, afastámo-nos do animal e tentámos relaxar um bocado antes de amanhar a “caça”. Nisto, o gato miou! Eu era o que estava mais próximo e, chocado com o que o animal devia estar a sofrer, peguei na moca e toca de ir dar umas mocadas finais no bicho; o Salgueiro chega, tira-me a moca da mão e fica lá a dar mocadas e mocadas no animal, até se cansar. Desta vez, sim, o gato pateara! Tratámos então de amanhar o animal, o que não foi nada fácil, pois a pele do gato não sai como a do coelho; foi necessário muito trabalho, com o pessoal a puxar a pele de um lado, outros a puxarem pela carne e o Marralheiro a cortar com a sua famosa navalha (que hoje é minha) entre a pele e a carne. Após muito trabalho lá ficamos com a carne de um lado e a pele e a cabeça do outro; tirámos as vísceras e toca de pensar no local onde havíamos de pôr a pele junta com a cabeça; o local eleito acabou por ser o ISCAC – que, na altura, era perto da nossa Faculdade – e deixámos lá para aquela corja de imbecis a pele e a cabeça do animal; o produto de talho, foi para casa do Tomásio, que, segundo consta, o pôs em água corrente, para tirar o cheiro.
Após esta parte mais bárbara e mais complicada, tivemos que resolver o passo seguinte: como se cozinha o gato... o coelho!
Como eu tinha avó em Coimbra, tratei de saber como se cozinhava coelho... gato! E, durante um jantar (eu ia sempre almoçar ou jantar a casa da minha avó), lá lhe perguntei:
- Vó, como é que se cozinha coelho?
- Para que raio queres tu saber como é que se cozinha coelho?
- Sabes, este fim-de-semana em Mira... Deram-nos um coelho e nós queremos cozinhá-lo em casa do Tomásio.
- Bem. Cortas o coelho e pões a marinar em vinho, alho, louro e sal durante um dia. Depois, pões ao lume e deitas-lhe azeite e uma cebola cortada às rodelas...
- Uma cebola? Mas uma cebola grande, pequena ou média?
- Depende do tamanho do coelho. Quanto pesa o coelho?
- Três quilos e meio...
- TRÊS QUILOS E MEIO?!?!... – disse a minha avó quase dando um salto na cadeira.
- Sim, qual é o problema?
- Isso é enorme! Um coelho costuma pesar, quando muito, um quilo e meio!
- Pois... – hesitei – Era... era um coelho muito grande... caseiro... gordo.
- Pronto. Está bem. Então pões uma cebola grande.
Com isto, ultrapassámos mais um obstáculo rumo ao nosso objectivo. Comuniquei ao Tomásio, que tratou de fazer a marinada, segundo as instruções da minha avó.
Chegou então dia, e lá nos encontrámos os quatro matadores em casa do Tomásio, que avisou que dava a casa mas mão comia o gato. O Branquinho, com muita pena dele, também não pôde vir ao jantar; que azar!
Cozinhou-se o gato e o cheiro era divinal! A Cláudia Zé Pedro também esteve presente durante a confecção e não parou de dizer que éramos loucos e que estava cheia de nojo, mas quando começou a vir o cheirinho, teve de dar a mão à palmatória e reconhecer que cheirava maravilhosamente.
No momento de provar, o Tomásio cedeu, e acabou por provar também. Cortámos 5 pedaços pequenos, espetámos cada um num garfo e provámos todos ao mesmo tempo: eu, o Marralheiro, o Brandão, o Salgueiro e o Tomásio. Era muito bom e, por isso, o Tomásio voltou a ceder e jantou gato estufado com arroz branco. Já sei que quereis saber se sabe a coelho: não, não sabe. Não me perguntem é a que é que sabe, pois eu só posso responder: “sabe a gato, e é delicioso!”.
Mas o Branquinho não podia ter sempre azar. Ele já tivera azar no dia da matança, em que não pôde estar presente; depois voltou a ter azar no dia do jantar do gato; acabou por ter sorte, pois o gato era tanto, que sobrou muito; assim, havia gato suficiente para o almoço no dia seguinte, e tratámos de lhe dar a boa nova e convidá-lo para, enfim, poder provar o bichaninho; mas, oh, azar dos azares: o Branquinho também não podia ir ao almoço! Paciência, apenas podemos lamentar o azar que o Branquinho teve por não poder fazer aquilo que ele tanto apregoara. Como o Salgueiro também não pôde ir almoçar no dia a seguir, comemos só eu, o Brandão, o Tomásio e o Marralheiro. Acho que ainda surgiu a ideia de tramar o Branquinho e deixar-lhe um bocado, mas achámos que não valia a pena deixarmos de comer aquela deliciosa iguaria só para lixar o Branquinho. E apenas sobraram os ossos, mas, mesmo esses, bem chupadinhos!
Mais tarde, ainda tentámos repetir a gracinha, já com o sistema de asfixia mais avançado, com um cano de PVC em vez de uma cana, mas fomos surpreendidos por alguns atrasados, quando o animal já se mijava todo na cozinha do Convénus, e o bicho acabou por fugir.
Uma terceira tentativa ainda surgiu, mas também acabou por faltar persistência para a levar até ao fim. Essa terceira tentativa surgiu da segunda, pois ficáramos com a gaiola de transportar gatos ou cães e decidimos que quem nos surpreendeu na tentativa anterior não se iria ficar a rir: íamos arranjar outro gato, íamos matá-lo, comê-lo e depois íamos-lhes contar!
Assim, pegámos na gaiola e toca de ir a um sítio onde eu sabia que havia muitos gatos: a rua da minha avó. Fui lá com o dono da gaiola e tentámos atraí-los, mas eles estavam todos para lá de um portão e, por mais que lhes fizéssemos “bch, bch, bch”, os gatos não se aproximavam o suficiente para que lhes pudéssemos “deitar a luva”. Estávamos nós nisto, quando aparece a senhora do quintal do outro lado. Lá tivemos que lhe estar a explicar que a minha namorada fazia anos e eu queria dar-lhe um gatinho, mas eram tão caros… que pensei ir ali apanhar um, pois havia ali tantos. A senhora abriu-nos o portão e prontificou-se para ajudar a apanhar um gato. Havia lá uma série de gatinhos e a senhora queria apanhá-los, mas nós queríamos era gatos grandes e gordos, não gatinhos pequenos que não tinham nada para comer. É obvio que, nestas situações, o normal é dar gatinhos pequenos, por isso tinha que arranjar uma boa desculpa para lhe pedir para apanhar o gato mais gordo e grande que ali andava: um gato feio e sem um olho!
- Pode ser aquele ali. – disse eu apontando para o tal gato.
- Aquele? Mas é feio, não tem um olho! Não quer um destes mais pequenos e mais amorosos? Ela vai gostar mais…
- Não. Os pequenos também crescem e deixam de ser amorosos na mesma. Pode ser o sem o olho, pois ela, de certeza, vai ficar com pena do bichinho e vai tratá-lo muito melhor!
- Tem a certeza?
- Tenho. É melhor esse, sem dúvida. Ela vai gostar mais.
A senhora tentou agarrar o gato e metê-lo na caixa, mas o gato na caixa é que não queria entrar; a senhora fazia-lhe festas e o gato ficava quieto, mas quando o tentava meter na gaiola, o gato debatia-se e acabou mesmo por arranhar as mãos e o braço da senhora. Debalde ela o tentou meter lá dentro. Acabou por pedir para a gente lá deixar a gaiola para que os gatos se fossem habituando a ela e, daí a uns dias, tentar lá ir de novo. Voltei lá com alguém, mas a senhora não estava. Depois, por preguiça, deixei as coisas passarem e, a certa altura, achei que já tinha passado muito tempo para lá ir buscar uma prenda de anos. É que ninguém vai buscar um gato para oferecer num aniversário, para ficar fechado numa gaiola, com muito tempo de antecedência. Por isso, acabei por deixar aquela ideia de lado e nunca mais comi gato.
Mas ainda tenho esperança de um dia voltar a degustar tão requintada iguaria!

9 comentários:

Carolus Alvus disse...

Era só para dizer, como já se pôde ver pelo artigo aqui descrito, que se não comi o gato, foi porque não quiz.
Em segundo lugar, gostaria de saber como é que estes heróis teriam feito para comer tal iguaria se não tivesse havido quem lhes emprestasse o automóvel para dar boleia ao felino

Batinas disse...

Acho bem que reconheças! Quanto ao carro... Caramba, na altura só tu é que tinhas carro! Tinhamos ido a Mira nele! Só faltava que dissesses que não trazias o gato, mas isso seria considerado alta traição à Irmandade das Sombras!

Carolus Alvus disse...

Traição?!...
Ainda me hão-de explicar em que é que os Estatutos da Tesoural Tertúlia Irmandade das Sombras me obrigam a transportar seja o que for na minha viatura...
Se transportei o animal foi para fazer um favor aos meus aimgos e não porque tivesse sido obrigado por qualquer norma (mesmo que tácita).
A única coisa que gostaria de ler (ou ouvir) sempre que conta esta história é um pouco de reconhecimento...
Da mesma forma que se reconhece a atitude da senhora que facultou o animal.
Nada mais; e até acho que é devido (modéstia à parte), considerando que nunca mais se conseguiu repetir a façanha.
Este género de atitude é semelhante à daqueles que comemoram o dia 5 de Outubro como sendo o dia da implantação da república esquecendo-se que foi no dia 5 de Outubro de 1143 que se reconheceu a Independência de Portugal e que, sem este último, não haveria implantação de república alguma para comemorar...

Georgius Brandalius disse...

Olá Malta...

esta história deixa-me um bocado confuso. Primeiro porque em tantos anos é a primeira vez que a ouço e depois porque, não contentes com isso ainda me incluiram nela... deve haver alguma troca de nomes não?
Batinas: tens a certeza que isto aconteceu mesmo?
Branquinho: tens mesmo a certeza que querias ter participado nesta barbaridade?

Um abraço.

Carolus Alvus disse...

Caro Brandalius:
Tanto queria ter "participado nesta barbaridade" que apenas me limitei a permitir o tranporte do felino na minha viatura.
Quanto aos responsáveis pelas acções posteriores, que fale quem lá estava presente...

Georgius Brandalius disse...

Nesse caso não entendo os teus comentários anteriores... estou perdido.

Abraços

Batinas disse...

Caros amigos: é óbvio que esta história do gato é tudo aldrabice... eu também seria incapaz, tal como o Brandão, o Salgueiro e o Marralheiro (e o Tomásio) de tal barbaridade (embora admita que o gato que comemos - se o tivessemos comido - estava uma delícia). A questão aqui é que tinhamos ido a Mira no carro do Branquinho e tinhamos que vir nele. Claro que se ele quisesse, não tinhamos trazido o gato, mas o Branquinho não seria capaz disso, pois sempre se tinha referido com entusiasmo a uma possível refeição de gato e, depois de o termos comido, sempre falou com pesar de não ter podido comer o gato. Agora, eu acho muito bem que ele finalmente admita aquilo que nós sempre soubemos: ele nunca teve a intenção de comer gato, apenas falava porque pensava que nunca iriamos ter coragem de matar e cozinhar mesmo um gato - como não tivémos. Com isto apenas quero lembrar que há aqules que falam, falam... mas que, no fim, se sentem heróis porque deixam que outros lhes metam e tirem um gato encaixotado do porta bagagens do carro!

Alberto Correia disse...

Porra que isto está demais, nunca me ri tanto até chorar por causa de histórias com gatos como com esta aqui. Seja verdade ou treta que está bem-humorada, está.
Para começar o dia nada melhor que umas boas gargalhadas que já me provocaste com esta história hilariante. Ahahahahahahahahahahahahahahahahah :)

Ténius Brutus disse...

Quim, és um escritor e tanto!
Mijei-me a rir... confesso que aguentei a gotinha ao máximo que me é permitido.

MUITO BOM!