03 julho 2008

Joaquim Feio

O professor Joaquim Feio era um dos mais temidos professores da Faculdade. Na minha modesta opinião, acho que era dos melhores professores que lá havia, e até dava uma cadeira que eu considero muito importante – História do Pensamento Económico – e que me fez passar a ter uma outra visão sobre o curso de Economia e a gostar muito mais do curso que estava a tirar, facilitando-me até a compreensão de outras cadeiras que fiz posteriormente, mas era um professor que, para muitos, tinha o coração ao pé da boca, embora, para mim, eu continue a achar que ele cultivava essa imagem de “mauzão”, sendo até um professor bastante porreiro (não estou a dar graxa, pois já acabei o curso e não preciso dele para nada); mas como ele chamava burros, ignorantes, sem cultura nenhuma, etc., a todos, quase ninguém se inscrevia nas cadeiras opcionais que fossem dadas por ele. No fundo, acho que ninguém gostava dele porque o que ele dizia acerca da nossa ignorância e falta de cultura, por ser verdade, nos doía mais ; e o que ele dizia acerca de ninguém sair dali com conhecimentos a sério, apenas decorando umas coisas para despejar no dia do exame e esquecer depois, também era verdade; e a sua famosa frase de que a FEUC (mas aqui eu englobo todas as outras – ou quase – universidades do país) era um “hipermercado de licenciaturas”, também era verdade (agora é-o ainda mais, mas de mestrados); e o que ele dizia acerca de os estudantes não saberem pensar, também era verdade; ou tudo o resto que ele dizia, com maus modos, eram verdades; daí, ninguém (ou quase ninguém) gostar dele.
Mas acabou por ser o professor de que eu me recordo de mais histórias engraçadas. Só não concordava com ele quando ele começava a dizer-me que a Praxe era anacrónica, que tudo aquilo que eu vivia e em que acreditava era anacrónico…
Lembro-me de uma vez estar numa aula dele e alguém chegar atrasado e entrar de mansinho; ele parou de falar e ficou a olhar para a criatura, com ar de nojo, até que se saiu, uns segundos depois, à bruta, com um “onde é que você vai?”; a rapariga, muito atrapalhada, respondeu que queria assistir à aula, ao que ele respondeu que era uma vergonha chegar atrasada, a perturbar a aula, e nem sequer bater à porta e pedir licença; a rapariga pediu desculpa, mas ele mandou-a sair, bater à porta, e pedir licença para entrar; assistimos todos (éramos muitos, pois a sala estava completamente cheia – todos sabiam que quem não fosse às aulas dele muito dificilmente passaria) ao espectáculo de ver a rapariga sair, bater à porta e pedir licença para entrar, ao que ele, sempre com maus modos, respondeu: “Pode, pode entrar e sentar-se aí onde quiser, pelo meio do chão!”.
Noutra aula, estava ele a falar de autarcia, ou seja, um país tentar ser auto-suficiente em tudo, de forma a ter a sua economia completamente fechada ao mundo e não precisar de importar ou exportar nada; no decorrer deste assunto, perguntou à turma (fazer perguntas que ninguém sabia era sempre um pretexto para chamar ignorantes a todos, por isso ele não perdia uma) se alguém sabia qual era o país que, à época, ainda tentava praticar a autarcia; levantei o braço e respondi: “A Albânia”; ora ele não estava à espera que alguém soubesse, por isso saiu logo com uma contra pergunta, para me poder chamar ignorante: “E onde fica a Albânia?”; “Entre a Grécia e a Jugoslávia.”; “A norte ou a sul da Grécia?”; “A norte.”; “A norte ou a sul da Jugoslávia?”; “A sul.”; “Muito bem”, disse ele rindo-se, vencido, “Você agora até sabe umas coisas! Antes só sabia de Praxe e…” levantou a perna e fez o gesto de quem está a enfiar o saca-rolhas numa garrafa de vinho, a rodar a mão, e depois a sacar a rolha com um gesto brusco!
Nessa cadeira sabia umas coisas e o exame correu-me muito bem, mas o homem quis-me levar à oral, para me poder torturar um bocado (como certos gatos gostam de fazer com os ratos: brincar, brincar e depois deixar ir embora). Lá fui eu, muito nervoso, e lá estava ele, com o seu ar sádico, a rir-se para mim; o Mário Neto também lá estava, mas quem mandava, quem punha e dispunha era ele, quem fazia as perguntas era ele. Ora, passou o tempo todo da oral sem me fazer uma única pergunta relacionada com aquela cadeira, pelo que lá fui eu fazendo triste figura. A certa altura, pergunta-me a que davam origem desequilíbrios na balança de pagamentos ou outra balança qualquer, já não tenho a certeza; como não sabia, respondi: “Défices ou superavites!”; “Ora muito obrigado! Mas um défice na balança de pagamentos dá origem a quê?”; sem saber a resposta (que não fazia parte da matéria), lá fui inventando: “Desemprego, problemas sociais…”; “E terramotos! E maremotos!”, ironizou ele; “Desculpe, professor”, interrompi, “mas terramotos e maremotos não têm muito a ver com défices na balança de pagamentos…”; “Então pronto: droga, prostituição, criminalidade!”, gozou ele comigo, coisa, aliás, de que constou toda a oral: gozar comigo. No fim, sem eu ter respondido a uma única pergunta bem, vira-se para mim, ante o olhar estupefacto do Mário Neto, e diz-me: “Você vai passar porque isto não é o Titanic, para andar aqui encalhado. Eu sei que os seus pais já lhe cortaram a colecta, que anda no bar com o pãozinho e a latinha das salsichas, a pedir a maionese ao Sr. Carlos (o Sr. que explora o bar da FEUC). Mas você não é parvo nenhum, não estuda é nada! Vá-se lá embora e veja lá se começa mas é a estudar alguma coisa!”. E deu-me o 10!
Já mais para a frente no meu curso – e eu era dos poucos alunos com quem ele falava – certo dia veio-me perguntar quanto é que os meus pais me davam de mesada; eu era dos estudantes que ali andavam com menos mesada, e disse-lhe quanto era, ao que me respondeu: “Ah! É mais ou menos o que dou à minha filha…”. Ou seja, estava a ver se andava a dar muito ou pouco dinheiro à filha!
Quando fui tentar fazer História do Pensamento Económico em Junho, chumbei. Foi injusto, e sei que chumbei por ser eu, mas acredito que, no fundo, o homem gostava de mim, reconhecia-me potencial e queria-me obrigar a estudar, pois sabia bem que eu não estudava quase nada. Em Setembro já não brinquei e li os livros todos que ele mandou, desde Adam Smith, a David Ricardo, a livros de história do pensamento económico que encontrei, mas havia uma pergunta que ele fazia muitas vezes nos testes que eu não encontrava nada sobre aquilo, por isso, um dia que o encontrei na FEUC (por acaso eu até estava um bocado – bastante – tocado!), perguntei-lhe onde haveria de encontrar algo sobre a “entrepeneur economy e a co-operative economy”; ele não achou que eu tivesse pronunciado bem o “co-operative”, por isso emendou: “co-operative!”; não achei diferença entre o que eu e o que ele disséramos, por isso repeti: “co-operative”; emendou ele: “co-operative!”; respondi-lhe: “co-operative”; “Não! Co-operative!”; já morto de vontade de rir, respondi mais uma vez: “co-operative”; ele lá deve ter achado que eu disse bem, ou achou que não valia a pena perder mais tempo, pois eu não iria lá, portanto passou à fase B, em que começou a dizer mal de mim e de todos os estudantes, que queríamos sempre a papinha toda feita e todo um imenso conjunto de impropérios contra a ignorância e “infantilização dos estudantes do ensino superior”, e terminou a dizer para ir procurar à biblioteca, pois “pode ser que até lá encontre alguma coisa sobre isso, escrito por mim!”. Foi o que quis ouvir, fui lá mais tarde e lá encontrei essa matéria. Uns dias depois fui ao exame e tirei a melhor nota da cadeira, naquela época: 13! Uns dias depois, passou por mim e riu-se todo, a dizer: “Você estudou! Desta vez você estudou! E quando estuda até sabe umas coisas!”.
A última história engraçada dele de que me lembro agora, foi passada numa assembleia de representantes da FEUC, e deu-se com o Branquinho. Na altura discutia-se a época de exames de Maio (no meu tempo, a segunda época de exames das cadeiras do primeiro semestre, era em Maio), pois os professores queriam acabar com ela e os estudantes não queriam. Estavam nisto, quando ele disse que, na altura em que os professores implementaram isso, os estudantes não queriam; o Branquinho respondeu-lhe que os estudantes de agora (de então) não eram reencarnações dos estudantes que não quiseram a época de Maio; resposta pronta: “Você é a reencarnação da alma penada de um estudante do século XIX!”.

21 comentários:

Xana disse...

Boas aulas as do Feio... Era mesmo uma peça! Será que já conseguiu o doutoramento?

Batinas disse...

Nããããã.... Nem precisa!

Anónimo disse...

vivó feio!!!!!!! é o maior gostei "nao es nenhum titanic para andar aki encalhado" brutal!!

Anónimo disse...

Depois de ter devorado este blog :) é com muito contentamento que aprecio quem realmente visa perpetuar o verdadeiro espirito da praxe. Como praxista do Porto e oriunda de Coimbra reconheço os erros aqui assinalados ao exercicio da praxe hoje em dia...
Para finalizar gostaria de pedir uma informaçao, onde posso adquirir o livro “A Academia de Coimbra” de Alberto de Sousa Lamy, que não consigo encontrar!

"...Que o inabalável gosto de usar Capa e Batina, se perpétue com o espirito e vivência, in seculo secolorum"

C.A.

Batinas disse...

Eu comprei esse livro na altura em que ele saiu, há já alguns anos, na livraria Nova Almedina, em Coimbra. No entanto, na altura, havia em qualquer livraria em Coimbra, na Coimbra Editora, na Almedina, etc. Hoje em dia, apesar de poder não haver em stock, certamente qualquer livraria o pode mandar vir. De resto, podes também tentar na FNAC. Em último caso, posso-te dizer que o encontrei em http://www.leitura.pt/home.ud121?from_page=Redirecionamento+da+Listagem&oid=554892 , por 20,95 euros, mais 3,25 de entrega; caso optes por levantar numa das livrarias "Leitura Books & Living", no Porto (Ceuta, Lago, Shoping Cidade do Porto ou Serralves, poupas os portes). Para quem gosta de saber umas coisitas sobre a história da Praxe, a história da Universidade de Coimbra ou mesmo ler umas histórias engraçadas e curiosas acerca de estudantes que passaram por Coimbra, este livro é essencial. (e eu não ganho comissão, infelizmente!).

Anónimo disse...

Tirei Erasmus na FEUC e um curso annual do Feio tres anos atras; o conhecimento recìproco començou com eu a mostrar-me nas aulas com dois meses de atraso (ir as aulas de manha nao era muito um hàbito Erasmus) e subir um tratamento simil à aquelo da rapariga da porta. Do meu ponto de vista o que ele dizia às estudantes era simples verdade, também se in mao modo. Nao quero ofender, explico: no meu paìs temos um sistema de ensino dos 1930s, aprendes muitos conhecimentos mas nao sabes fazer nada, e nao tens nenhuma ligaçao util com o trabalho: se es bom, no mundo practico tens successo com as tuas forças. O sistema portugues è mais anglo-saxon, tem practica util mas de conhecimentos teòricos pouco ou nada. Talvez foi tambèm porque no meu curso a cadeira era no 4° e em Coimbra no 2°, mas era definitivamente mais simples. Entao o ano tive outras cenas engraçadas e foi todo a eu tentar responder àquelas perguntas e ele falar italiano, acho eu tamber para mostrar-se um bocado en frente dos seus estudantes. Ao final, creio que foi um dos melhor professores que encontrei em Portugal. Acabou com eu tirar um 17 e trocar com ele uma copia da minha dissertaçao sobre Portugal com un livro de suos poemas. Mas porquè este agiografia do Feio? Ainda està vivo e em Coimbra, espero!

Anónimo disse...

Pois eu não sou ex-aluna da FEUC mas sim do Feio, até me passou com 12 que foi uma nota medíocre para aquilo que sou e se desconhece. Essa criatura controversa e polémica no micro cosmos da FEUC que é a minha licenciatura foi mesmo o melhor professor que tive; sim é verdade,bruto,mal-criado, insolente mas desprendido e muito observador. Não precisa de doutoramento nenhum como a maioria dos poucos cabotinos professores que tenho, armados em pseudo-intelectuais mas completamente primários sem falar da corja de alunos que são, por sinal, meus colegas.
Aconselho-vos o "Volare" dele que descobri há poucas horas na Bertrand, não é uma obra-prima mas é a prova de como a criatura é plena de sentimentos, tem uma alma inquieta e foi um talento desperdiçado que pode muito bem ensinar aos Doutores ratos de gabinete o que é irreverência.
Beijinhos aos Sotor Feio :)

Batinas disse...

Se repararam, tentei contar as histórias do Dr. Joaquim Feio conforme as vi ou vivi. Nunca me passou pela cabeça dizer mal dele, pois tenho até receio que achem que lhe estou a passar graxa, coisa de que, felizmente, já não necessito. Como disse, é bruto, gosta de gozar com a ignorância dos alunos, mas é dos melhores professores da FEUC, acaba por não ser uma pessoa injusta (por mais que, por despeito de chumbar ou de não ser ter a nota que se queria, se diga dele), farta-se de dizer verdades que doem e é o único professor da FEUC que eu consigo escrever um post inteiro com histórias que vivi.

Anónimo disse...

"Aconselho-vos o "Volare" dele que descobri há poucas horas na Bertrand, não é uma obra-prima mas é a prova de como a criatura é plena de sentimentos, tem uma alma inquieta e foi um talento desperdiçado que pode muito bem ensinar aos Doutores ratos de gabinete o que é irreverência."


Pois bem, esse senhor é conhecido como um arrogante de primeira e um mau educado, como na verdade o é.
Chumbei numa cadeira em que ele era um dos professores e levou-me a oral, obviamente humilhou-me, senti que não aprendi nada e devo também sublinhar que concordo com a análise que fizeram, que é apenas um pretencioso que recolhe desprezo de todos, pois se "és bom" não precisas de o demonstrar com meia duzia de estapafurdias palavras complexas em itáliano ou chinó-russo.

Já agora, não me parece que o "Volare" seja alguma coisa de jeito, qual obra prima qual que???

Um Excerto... "não textual"
" Entrei num quarto com 3 italianas no meu quarto.. e uh uh uh ahaha, mais não digo " - O que é isto ???
Mais, a criatura promete lançar no próximo ano um livro que irá abanar as estruturas do nosso país, intrigante ??

Até nem desgosto desse Professor, porque qté gosto como ele rivaliza como ele próprio ao tentar provar que é o maior e como pica as pessoas... Enfim!

Nesta ultima época de exames, um aluno de R.I. desiste do exame, cuja atitude leva o professor Feio a tecer o seu habitual comentário, " Tou rodeado de Ignorantes " ao que o aluno responde... " Eu tb..". Ora toma lá. ( nota final 3... AH AH )

Anónimo disse...

"dr. duarte",

aceite as criticas, aceite a subversão intelectual (? eu própria não sei bem definir "subversão intelectual", adiante, o que interessa é a ideia...:), aceite as verdades que o Feio diz, não seja recalcado, todos fomos desafiados pelo Feio e a dificuldade reside aí: em reconhecer que ele tem toda a razão. A má-criação dele tem "pedigree", já dos alunos de R.I. não se dirá certamente o mesmo...(sei do que falo)
Sei desse episódio "muito engraçado" mas também sei que esse aluno mais tarde teve receio (cobardia é o termo) de encarar o professor. Ora, quem está seguro do que faz e diz não em receio de encontrar e ser confrontado mais tarde. Além disso, no meio de tanta contestação e "bocas" do género dessa, porquê não desafiá-lo directamente? Porquê tanto burburinho? A diferença entre um Homem e um miúdo inconsequente (miúdo é eufemismo) é essa: o primeiro (Homem) diz e faz sem temer retaliações e rejeições, o segundo (miúdo) limita-se a mandar "bocas", a ter atitudes parvas e ridículas e a criticar aquilo que no fundo sabe ser verdade.

Mais: eu não disse que o livro era uma obra-prima, o que eu disse foi "apesar de NÃO SER obra-prima(...)".

"dr.duarte" saiba por fim que, se lhe apetecer ripostar-me com insultos e coisas do género, deve fazê-lo, inclusivamente, até pode fazer insinuações graves e falsas (já me vou habituando) eu só não vou é responder, já perdi aqui muito tempo, ninguém me paga para defender ninguém...

Hazzzzta

Batinas disse...

Força, força, podem continuar. Gosto de saber que um post aqui no blog da Irmandade das Sombras está a gerar tanta polémica! Nunca pensei, ao escrever este pequeno texto a contar algumas das pequenas histórias que vivi com o Dr. Joaquim Feio, que isto ia gerar tantos comentários, tanta discussão,tanta polémica, mas estou a adorar! Se quiserem/puderem, falem deste texto na FEUC, façam mais gente vir ler o texto (e o blog) e comentá-lo. Inclusivamente, falem ao visado que há aqui um texto sobre ele. É que eu não teria problema nenhum em falar do texto ao Dr. Joaquim Feio, só que vivo longe e não terei muitas oportunidades de o fazer, mas gostava que ele o lesse e, quiçá, o comentasse!
Quanto ao "Volare", estou ansioso para o comprar, ler, e pedir ao autor para mo autografar.

Batinas disse...

Hummmm... estive cá a pensar de mim para comigo e cheira-me que este anónimo que aqui anda a defender o Joaquim Feio é o próprio Joaquim Feio! Pois quem mais, para além de mim ou do Branquinho (ou dos Erasmus, mas esses por razões óbvias - o outro amigo tirou 17, mas quem, sendo português, tirou alguma vez, numa cadeira do Joaquim Feio, 17? Pois, eu sei, nós, portugueses somos um bocado burros, mas quando vamos para Erasmus ficamos um bocado mais inteligentes - olhem o meu caso, 20 a Economia Internacional!). Pois é, bem vindo ao nosso blog, Dr. Joaquim Feio!

Anónimo disse...

.: Completamente o que de mais verdade ouvi sobre o Prof. Feio. Tenho apenas em concordar com o que foi dito, tal como o "começou a dizer mal de mim e de todos os estudantes, que queríamos sempre a papinha toda feita e todo um imenso conjunto de impropérios contra a ignorância e “infantilização dos estudantes do ensino superior"! Ele é ELE - UNICO - que "bate" para fazer progredir, para crescer. Gosto do Feio, ao contrário da grande maioria, e fiquei orgulhosa e extremamente FELIZ de ele ser o meu Orientador para o Mestrado! Ajuda quem mostra interesse, trabalho, e esforço. =) Mais uma gosto do Feio! :.

Batinas disse...

Parece que este post continua a dar que falar:
http://sermaodejudas.blogspot.com/2008/08/para-quem-o-conhece.html

Sebastião Batalha disse...

O feio é um gajo fantástico á sua maneira, e dá tudo por tudo pelos alunos que vê que valem a pena. Claro que os meninos do politicamente correcto não gostam da sua personalidade, nem dos métodos que usa para despertar consciências, mas sendo adeptos do facilitismo +descarado já seria de esperar.

Epá gostei do blogue, grandes histórias mesmo, como eu também ja as vivi nessa terra mítica que é Coimbra. Orgulhaste do que viveste e isso é muito importante, e penso que manténs, ainda hoje, uma atitude não conformista que todos os estudantes actuais da UC deviam manter.

Um abraço.

Anónimo disse...

Pronto...agora tá o cenário ideal: só cá faltava o troglodita-que-sonha-um-dia-ditar-as-regras-da-virtude, que maravilha. Acho que só por causa disto já nem gosto do feio, começa a não ter piada...a partir de hoje declaro detestar solenamente o sotor feio,na FEUC e em Coimbra "essa terra mítica" :) também se aprende a não partilhar simpatias, eu estou quase expert!

Sebastião Batalha disse...

Ao comentário acima, que julgo ser para mim: não tenho grande coisa a dizer, pois também a credibilidade de um anónimo vale o que vale.
De qualquer modo, aqui vai um conselho: toma um rennie, ou um emo digestivo que é bom pra azia, que pelo comment azedo vejo que estás a produzir em quantidades industriais. Não quero, nem vou iniciar uma guerra em blogue alheio, como este suposto anónimo quer e já fez no meu espaço bloguistico, porque tenho respeito pelos leitores e autores do blogue e muita pena por esta pessoa que comenta, anonimamente como os cobardes.

Antonio disse...

Ele ganhou o jogo. Conseguiu o que queria, que fosse relembrado.

Também tenho a minha história com esse senhor, mas por ora não vejo justificação para gastar os dedos.

Anónimo disse...

Não vejo como se possa defender um professor como o Feio que espalhava a sua frustração mau estar com a vida sobre os alunos porque sentia que era o elo mais forte. Não se admitem os rebaixamentos públicos que ele fazia especialmente com as raparigas. Fui a uma única aula desse sujeito e jurei que seria a única. Nessa aula esse especíe de professor gritou várias vezes bem alto: "Portugal não existe, só existe na consciência dos portugueses". Ainda hoje tenho remorsos de ter ouvido e calado como toda a gente fez. Nessa aula precebi que esse senhor não passava de um "soixante huitard" com a mania que era intelectual e que venerava tudo o que era françês. Pois como eu sou bilingue a françês no dia do exame fartei-me de meter lá historietas anecdóticas da treta muitas das qais relacionadas com França(do tipo da Albânia ser o único país a viver sem transações com o exterior) e escrevi várias passagens em françês para ele cair. para estudar a cadeia li duas vezes o resumo de uns apontamentos de 30 páginas que circulavam na faculdae. Não é que o homem me deu 13 que foi a melhor nota naquele ano. Por isso a história de ele gravar quem não vai às aulas não pode ser verdade. De qualquer das formas nunca divulguei muito a forma como fiz a cadeira dele até acabar o curso e ele arranjar uma maneira de me lixar a vida. Paulo Martins (conhecido em Coimbra como Norberto Botelho).

Paulo Martins disse...

Desculpem os erros ortográficos do meu post anterior mas foi escrito à pressa! (Paulo Martins)

Unknown disse...

O Prof Feio também me chumbou duas vezes, a segunda, para mim injustamente.
Situação que não impediu a minha consideração por ele. Resta-me desejar que ele consiga superar os graves problemas de saúde por que tem passado e gostaria de o voltar a encontrar para uma conversa amigável como foi uma que tivemos na Tosta Rica depois de me ter licenciado.